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terça-feira, janeiro 18, 2011

Doenças Caninas

                     Doenças caninas




Parvovirose

Parvovirose é transmitida principalmente pelas fezes de animais doentes que contaminam o ambiente e, conseqüentemente outros animais. Durante um passeio, dentro de casa, ou através da sola dos sapatos. É um grave problema em filhotes. Sintomas: vômitos, diarréia, depressão, desidratação e outros distúrbios que podem levar o animal à morte.
O vírus é muito difícil de combater e eliminar por ser muito resistente. Em condições normais de temperatura e de humidade, o vírus pode permanecer no meio ambiente durante vários meses.
Uma forma de minimizar o contágio é evitar o contacto do cão com outros cães infectadoe e respectivas fezes. O animal doente deve ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de impedir-se a propagação do mal.

Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir a parvovirose é através da respectiva vacina.

As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus quando o animal está infectado. O papel dos anticorpos maternos na proteção dos cachorros é fundamental. Os níveis de anticorpos maternos (adquiridos pelo colostro) nos filhotes variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o nível de anticorpos da cadela, mais altos serão os níveis encontrados nos cachorros e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Se o animal for vacinado e ainda apresentar vestígios de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização enquanto cachorros, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual.




Parainfluenza

A Parainfluenza se assemelha muito à gripe humana, sendo transmitida por via aérea pelo vírus que dá nome à doença. Sintomas: corrimento nasal, tosse e espirros.
Mantenha seu cão vacinado anualmente, pois as vacinas dadas na fase de filhote devem ser repetidas todos os anos para garantir imunidade ao cão. Nunca tente tratar essas doenças com receitas caseiras, pois elas são graves e precisam de tratamento adequado para que o animal tenha chance de sobreviver.


Cinomose

A Cinomose é uma doença febril altamente contagiosa, transmitida principalmente por via aérea, como uma gripe nos humanos. Também é uma grave doença dos cães. Sintomas: secreções nasais, conjuntivites, tosse, diarréia, vômito e problemas neurológicos que podem levar o animal à morte.
Devemos usar de todos os recursos disponíveis na tentativa de salvar o cão. Porém, mesmo com um tratamento intensivo e adequado, a resistência individual é o fator mais importante. Se o cão atingir a cura, ele ficará apenas temporariamente imunizado, e deverá continuar sendo vacinado anualmente.



Adenovirose

A Hepatite Infecciosa é uma doença causada pelo Adenovirus Tipo1, transmitida também por via aérea. Sintomas: febre alta, gastroenterite, dor abdominal, aumento no consumo de líquidos e lesão ocular.

Laringotraqueíte

A Laringotraqueíte é uma doença causada pelo Adenovírus Tipo 2, transmitida por via aérea.Sintomas: sinais respiratórios como tosse, espirros, secreções nasais, entre outros.


Leptospirose

A Leptospirose é uma doença transmitida com a penetração da bactéria pela mucosa e até pela pele, através da água contaminada com urina de ratos, animais silvestres, ou outros animais.
Sintomas: febre, icterícia, hemorragias, dificuldade de locomoção, desidratação e outros que podem levar o animal à morte.
O tratamento da leptospirose é feito com antibióticos e há chance de cura, porém, ele deve ser iniciado o mais rápido possível ou a vida do animal ficará sob risco.
Para evitar a leptospirose, é importante vacinar anualmente os cães. As vacinas múltiplas mais modernas protegem os animais contra quatro tipos de leptospirose, aqueles que mais comumente afetam os cães. No entanto, há vários outros tipos que acometem outras espécies e podem, mais raramente, atingir também o homem e o cão. Em regiões endêmicas, ou seja, onde sempre há casos de leptospirose, é necessário vacinar o cão duas vezes por ano contra a doença.
Na prevenção, também é importante evitar a contaminação da água e alimentos pela urina do rato. Não acumule lixo no interior ou na porta de casa, pois isso atrai os roedores. Em épocas de chuvas, evite o contato com as águas de enchentes, pois elas afloram de bueiros que estão infestados de ratos.
O homem deve tomar as mesmas precauções para não se contaminar com a doença. Também deve evitar o contato direto com a urina e sangue de seu animal, se ele estiver com suspeita de leptospirose. Os casos de leptospirose em cães devem ser notificados às autoridades sanitárias (vigilância sanitária) pelo seu potencial de transmissão ao homem.
Vacine o seu cão e tome todos os cuidados para ele não se contaminar com a leptospirose, principalmente na época das chuvas.


Coronavirose Canina

A Coronavirose é uma enfermidade viral que muitas vezes está associada à Parvovirose, e é transmitida da mesma forma. Sintomas: diarréia com ou sem vômitos, podendo apresentar muco e/ou sangue.
Como ocorre com as enterites virais em geral, o tratamento dos animais enfermos resume-se a mero suporte (sintomático), já que não existem medicamentos específicos contra os vírus em geral. Com o fito de ser impedida desidratação do enfermo causada pelos vómitos e diarréia, a medida terapêutica principal resume-se na administração tanto oral quanto parenteral, de soro fisiológico ou glicosado, e nestes associados necessariamente também Vitaminas C e do complexo B, que exercem comprovada eficácia como protetoras que são das células do trato digestivo, além de coibirem o vômito.

Alimentação via oral em geral é quase impossível, devido os vômitos que apresentam os doentes, podendo-se em alguns casos tentar a administração de mingaus bem cozidos de farinhas e amiláceos em geral.

Antibióticos e quimioterápicos de ação intestinal podem ser administrados quando os sinais intestinais são severos, tais como aqueles derivados do Bismuto e Pectatos em geral.

Administração parenteral de gama-gl;obulinas específicas é terapêutica que surte efeito, quando procedida logo quando constatados os primeiros sinais da doença.


Leishmaniose Visceral Canina

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pertence ao complexo das Leishmanioses, que se caracterizam por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas, causadas por diversas espécies do gênero Leishmânia, transmitidas por insetos vetores que afetam tanto seres humanos como animais domésticos e silvestres, e estão distribuídas por todos os continentes, com exceção da Oceania e da Antártida. O cão é o principal reservatório da Leishmaniose visceral no Velho e no Novo Mundo. De forma geral, a enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e, a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem em todo o país.
A transmissão das Leishmânias ocorre principalmente a partir da picada do inseto vetor contaminado. A L. infantum pode ser transmitida, ainda, por meio de transfusão sangüínea e acidentes de laboratório. A transmissão congênita, ou pelo coito, não foi descrita em cães, embora alguns pesquisadores considerem essa possibilidade.
Já existe no mercado há 5 anos uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, a Leishmune, do laboratório Fort Dodge Saúde Animal, registrada no Ministrério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2003. Além desta vacina, existe uma outra do laboratório Hertape, em que, após vacinação, o animal continua negativo no exame de RIFI, diferente da vacina Fort Dodge. A vacina confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães vacinados em todo o Brasil. É importante ressaltar que os animais vacinados apresentam resultados negativos nos kits ELISA atualmente licenciados pelo MAPA (Kit Biogene e Kit Bio-Manguinhos).
O programa vacinal deve ser associado à outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente, o uso de produtos repelentes no cão, a educação da população quanto à posse responsável, controle de natalidade canina e o emprego de medidas de saneamento básico.

Tosse dos canis

Seu cachorro pode aparecer com uma pigarrinha, então fique atento: ele pode estar com uma virose conhecida popularmente como gripe canina ou tosse dos canis.

A tosse dos canis é causada principalmente por três agentes infecciosos, uma bactéria de nome Bordetella bronchiseptica e dois vírus, Parainfluienza e Adenovírus, agindo de forma isolada ou em combinação.

O importante a ser observado é que a Bordetella bronchiseptica pode acometer humanos, sendo por isso considerada uma zoonose.

Normalmente nos cães acometidos pela gripe, os principais sintomas observados são acessos de uma tosse seca, parecendo que o animal está engasgado, às vezes expectorando um tipo de espuma branca. Essa tosse costuma piorar com exercícios físicos, agitação ou mesmo pela própria pressão da coleira.

Em casos mais graves seu cão pode apresentar secreção nos olhos, coriza, falta de apetite e febre. Nos filhotes e nos animais mais debilitados o quadro pode evoluir para situações mais complicadas, como pneumonia, por exemplo.

Se o cão já contraiu a doença o tratamento básico consiste em antibioticoterapia (tratamento à base de antibióticos), xaropes para alívio da tosse, antiinflamatórios e confinamento do animal, evitando que ele fique exposto ao frio, vento, umidade e evitar banhos. Normalmente aquela pessoa que tem mais de um cão, quando um deles contrai a gripe canina, todos eles acabam também ficando doentes, cada um deles com a sua gravidade, como se fosse uma gripe humana.

Portanto, nesta época do ano, convém por precaução evitarem-se lugares com grande concentração de animais, onde a probabilidade de transmissão da doença é muito maior, como parques, jardins, canis, lojas de animais.
É importante salientar que nem sempre o cão que apresenta o sintoma de tosse seca está com a gripe canina. Muitas vezes este sintoma também ocorre em animais cardiopatas (animal com problemas cardíacos), particularmente nos animais idosos. Por isso, sempre é importante levar o animal em seu veterinário de confiança, para que o diagnóstico seja correto.



Giardíase Canina

A giardíase é uma doença comum de cães, gatos e humanos, que freqüentemente é subestimada. É uma zoonose importante e é imperativo que tanto o animal de estimação quanto a família protejam-se da infecção.

O tratamento pode fornecer um controle eficaz, mas, em muitas situações, as reinfestações são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção do meio ambiente.

As taxas de infecção são altas nas áreas onde existem grandes populações de humanos e animais, devido a maior oportunidade de transmissão direta e indireta da enfermidade. A ingestão de somente 10 cistos é capaz de causar a infecção. A maior prevalência das infecções por Giárdia ocorre entre os indivíduos jovens, sem resistência imunológica, e que são mais suscetíveis à ingestão de material fecal.

As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas. A transmissão fecal-oral de Giárdia é comum tanto em animais como em humanos; os animais em confinamento podem estar expostos a grandes quantidades de cistos infectantes no material fecal, o qual aumenta as possibilidades de transmissão da enfermidade.

Os trofozoítos de Giárdia não sobrevivem no meio ambiente. No entanto, os cistos são resistentes a alguns fatores ambientais, como águas com baixa concentração de bactérias e contaminantes orgânicos, e suscetíveis a outros, como altas temperaturas. É considerada uma enfermidade emergente, devido à falta de métodos efetivos de controle em humanos e animais. Um dos principais problemas é a contaminação ambiental disseminada. A Giárdia com seu ciclo de vida simples e a capacidade de seus cistos de sobreviver no ambiente, tem permitido que a infecção se converta em uma das mais predominantes enfermidades parasitárias em muitas espécies de mamíferos.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos podem ser severos, mas uma grande parcela dos infectados pode permanecer assintomática, e os animais jovens são os que, mais freqüentemente desenvolvem os sintomas. Os sinais clínicos da giardíase incluem diarréia mal cheirosa aguda ou crônica, vômito, dor abdominal , desidratação, perda de peso ou redução do ganho do mesmo.

Não existem sinais característicos da giardíase, pois diversas enfermidades intestinais se assemelham a ela, como ocorre com as gastroenterites virais, as bacterianas e as causadas por outros parasitos.Também se assemelha às alergias de origem alimentar, à enfermidade da má-absorção, a gastroenterite induzida por fármacos e as enfermidades alérgicas.

Diagnóstico

O método mais indicado, hoje, para a detecção de Giárdia nas fezes é a Flotação com Sulfato de zinco com centrifugação, um teste diagnóstico econômico e muito eficaz. Um fator importante é a necessidade de utilizar três amostras de fezes, coletadas em dias alternados, ao longo de uma semana. Isto porque a eliminação de cistos é intermitente, o que pode gerar resultados falso-negativos quando se utiliza uma única amostra.

Tratamento

Os agentes quimioterápicos incluem os nitroimidazóis ( metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), entre outros.

O mais comum é que a base do tratamento da giardíase seja eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. Nos animais, freqüentemente ocorre a reinfestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes.

Vacina

Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giárdia é de curta duração. Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente , devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais e até mesmo a seres humanos contactantes.


Fonte: Google
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